quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Antonin Carême

Ele soube agradar à nobreza européia dois séculos atrás e até hoje é uma das influências mais fortes para quem é fã das artes culinárias. Alguns dos profissionais mais importantes da área explicam por que o francês ANTONIN CARÊME, retratado agora em um novo livro, é considerado o rei dos chefs de cozinha.Suflê, merengue, folhados, molho de tomate, bechamel... O que parece ter de mais contemporâneo na culinária ocidental, na verdade, foi criação de Antonin Carême.

A história do cozinheiro francês considerado o mais importante de todos os tempos é contada no livro Carême Cozinheiro dos Reis, de Ian Kelly (Jorge Zahar Editor).

Ele foi homenageado em 2005 (setembro) por vários chefs franceses no Rio de Janeiro. O Festival Carême reproduziu seus pratos em vários restaurantes cariocas. É o paladar do século 19 adaptado ao gosto contemporâneo.

A vida de Carême interesse a todos – inclusive àqueles que não sabem nem o caminho da cozinha. Todos que se interessam pela base da culinária francesa têm que passar por Carême. Senão é como fazer psicanálise sem Freud, não é a mesma coisa. As receitas são ponto de partida para a culinária do mundo ocidental inteiro.

Abandonado pelos pais em plena Revolução Francesa, foi adotado por um padeiro. Logo se tornou responsável por banquetes para Napoleão, o czar Alexandre, o príncipe-regente da Inglaterra Talleyrand, os milionários Rothschild, a corte vienense no século 19, o rei Georges IV, da Inglaterra. Foi Carême o primeiro a exigir uniforme na cozinha e a ter a idéia de abrir a refeição com sopas, para apurar o paladar. Ele chegou a fazer arquitetura para organizar melhor a montagem dos pratos. Tanta inovação rendeu a ele o título de rei dos cozinheiros.

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